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Colaboradora usando óculos de realidade virtual na arquitetura.

Realidade virtual na arquitetura: como e por que utilizar em seus projetos?

É fato que a tecnologia nos proporciona facilidades e, no contexto profissional, uma tendência é buscar a inovação como forma de fornecer novas experiências para os clientes e ter diferenciais no mercado — e a realidade virtual na arquitetura é um dessas soluções.

Com as tecnologias imersivas, os clientes interagem virtualmente com o projeto, tendo a sensação de estar no ambiente. Logo, compreendem o que será realmente resultado da construção e são muito mais impactados.

Por isso, continue a leitura para entender como aplicar a realidade virtual na Arquitetura e entregar experiências únicas para os seus clientes!

O que é realidade virtual?

A realidade virtual corresponde a ambientes construídos digitalmente e acessados por tecnologias imersivas, como óculos VR (virtual reality). Assim, apesar de se encontrar fisicamente em um local, o usuário tem a percepção de estar em outro mundo.

Pilares da realidade virtual na Arquitetura

As inovações de realidade virtual dependem de três grandes pilares:

  • conteúdo 3D;
  • óculos VR;
  • software de realidade virtual.

O conteúdo 3D deve ser renderizado em alta definição e proporcionar uma perspectiva de 360º graus. Em relação aos óculos de realidade virtual, o equipamento é necessário para transmitir a experiência para o usuário. Por fim, a execução é realizada em softwares específicos para realidade virtual, que vão reconhecer os modelos 3D e realizar a transmissão.

Tipos de tecnologia imersiva

Atualmente, a realidade virtual convive com outras duas soluções de imersão: realidade mista e realidade aumentada.

Realidade Virtual

Como dito, a realidade virtual leva a pessoa para um ambiente construído digitalmente. Busca-se a sensação de estar em outro local.

Realidade Aumentada

Pessoa usando realidade virtual em espaço vazio.

A realidade aumentada funciona com a sobreposição de objetos digitais no ambiente físico. Por exemplo, ao apontar a câmera para uma mesa, um aplicativo poderia projetar livros, canecas, frutas etc., que seriam enxergados através da lente.

Realidade Mista

A realidade mista também insere objetos no mundo real. Contudo, os elementos adicionados contam com localização específica e permitem interação.

Quando você movimenta a câmera na realidade aumentada, o objeto vai desaparecer ou acompanhar o movimento. Por exemplo, um calendário sairia do ponto “a” para o ponto “b” junto com o gesto.

Na realidade mista, o item tem uma localização no mundo físico. Por exemplo, você poderia deixar um calendário digital na frente da geladeira. Assim, com o óculos VR, seria possível enxergá-lo por diferentes distâncias e ângulos, além de permitir modificações, simulando a existência dele no mundo real.

Há diferentes opções de tecnologia para integrar o mundo físico e o digital. Cada uma proporciona níveis diferentes de imersão e podem ser diferenciais para cativar os clientes.

Quais são as vantagens da realidade virtual na arquitetura?

As soluções de realidade virtual na arquitetura trazem benefícios para o processo de elaboração e aprovação do projeto. Sem contar que, com inovação, você terá diferenciais competitivos e pode se destacar no mercado.

Proporciona sensações reais do ambiente

A tecnologia transmite sensações e emoções reais. Em vez de descrições sobre a vista, estilo de decoração, qualidade dos acabamentos e conforto do ambiente, a pessoa pode vivenciar esses estímulos.

Permite a visualização de detalhes

Os interessados conseguem entender o que será feito na prática. Há riqueza de detalhes, ângulos e perspectivas para antecipar o resultado da obra.

Previne erros

O feedback recebido na fase de projeto será mais facilmente comunicado pelo cliente e compreendido pelo arquiteto. Em vez de cada parte imaginar como será o ambiente pronto, ambas estão enxergando o resultado. Daí que se consegue minimizar erros.

Evita o retrabalho

Ao melhorar a comunicação no projeto, você reduz a necessidade de ajustes. Além disso, as chances de precisar refazer partes da obra é muito pequena, pois as pessoas já viram o resultado no meio digital e puderam fazer as alterações.

Traz agilidade para o processo de aprovação

Ao facilitar a compreensão do cliente sobre o resultado final, também simplificamos o processo de aprovação. Muitas questões que demandam encontros e reuniões para serem discutidas, podem ser visualizadas na prática.

Melhora a experiência do cliente

A interação com o cliente é mais positiva. Afinal, a pessoa pode visitar todas as opções e exemplos no portfólio de arquiteto como se estivesse no ambiente, tem o impacto visual das escolhas de design e estará mais segura sobre o que fará parte do imóvel.

Inova no processo de vendas

Não por acaso, será mais fácil vender. Seja o profissional apresentando o portfólio, seja construtoras e corretores demonstrando os imóveis na planta, a venda é menos complexa quando a pessoa pode visitar e conhecer as soluções oferecidas.

É um diferencial competitivo

A verdade é que ninguém compra um projeto de arquitetura, mas sim os benefícios que podem vir dele, como estética agradável, funcionalidade e sofisticação. Por isso, a realidade virtual é uma grande vantagem competitiva, ao permitir que as pessoas “estejam” nos ambientes.

Cria ambientes para o metaverso

A realidade virtual na arquitetura permite que você construa para o metaverso. O projeto pode ser realizado para fazer parte desses mundos digitais, que também se utilizam da tecnologia de imersão.

Tem um bom custo-benefício

O investimento necessário para contar com a realidade virtual na arquitetura é acessível. Além disso, não é uma solução que demanda capacitações e treinamentos, embora algumas pessoas possam ter o interesse em se especializar para se diferenciar no mercado.

O que você precisa para começar?

A aplicação da realidade virtual na Arquitetura exige que o profissional busque as ferramentas para implementar os três pilares (3D, óculos de realidade virtual e software específico). Confira algumas dicas!

Procure uma alternativa de óculos VR

O principal investimento será o óculos VR, que tem um preço similar aos notebooks, computadores e celulares. Já existe concorrência nesse segmento de mercado, e você encontra opções.

Tenha um computador com placa de vídeo dedicada

Embora existam aplicativos mais simples e opções de uso no navegador, vale a pena investir em uma boa placa de vídeo. Todo o processo de modelagem 3D e renderização será mais ágil e eficiente com a tecnologia, assim como a execução dos softwares de realidade virtual.

Utilize um software de modelagem 3D

Projeto arquitetônico em 3D.

Outro cuidado é realizar o projeto em 3D, possibilitando que ela seja uma representação fiel do resultado. As opções já utilizadas pelas maiorias dos arquitetos contam com as ferramentas necessárias, como Revit, ArchiCad e SketchUp.

Escolha um aplicativo de realidade virtual

Após a criação do modelo 3D renderizado, o passo seguinte é usar o software de VR. Essa solução vai compreender o projeto e fazer a transmissão para os óculos de realidade virtual.

Aplique um plugin de renderização e render 360º

Uma boa solução, nesse sentido, é priorizar as tecnologias que são integráveis aos softwares de modelagem 3D que você já utiliza. Há opções tanto de renderização como de realidade virtual com essa funcionalidade.

8 softwares para aplicar esse conceito

Para facilitar a sua escolha, como os softwares de 3D já fazem parte da rotina dos arquitetos, podemos focar nas soluções específicas para VR. Veja alguns exemplos.

1. SentioVR

O Sentio VR é uma solução para realizar diferentes tipos de apresentação em 3D. Entre as soluções, você pode realizar apresentações de realidade virtual e tour 360º.

2. Shapespark

Uma segunda opção é o Shapespark, que também é uma plataforma para apresentações dos modelos em 3D. Nele, há diferentes visualizações, assim como as opções para óculos VR.

3. Fuzor

Por sua vez, o Fuzor é um software que vai permitir realizar todo o ciclo até a realidade virtual na arquitetura. É uma solução para projetos digitais, que engloba planejamento, modelagem, renderização e apresentação.

4. Iris Prospect

O Iris Prospect é uma ferramenta que converte o arquivo nativo em um modelo para realidade virtual. Esse novo arquivo é executável nos óculos VR, como Meta Quest, Rift e Acer Windows Mixed Reality.

5. Augment

O Augment é uma solução voltada para realidade aumentada, em que é possível sobrepor o modelo 3D no ambiente. É um complemento interessante para oferecer diferentes perspectivas para o cliente.

4. Visidraft

Outra ferramenta de realidade aumentada é o Visadraft. Esse aplicativo de celular projeta objetos no ambiente, como móveis, divisórias e itens de decoração. Com isso, é possível ter uma prévia de como ficará na prática.

6. Enscape

O Enscape é uma solução plugável ao Revit e Sketchup. Na prática, ela insere um pacote de ferramentas para renderização e realidade virtual dentro dos softwares, tornando o uso mais simples e integrado às demais tarefas.

9. Unity Reflect

A Unity é um dos principais motores gráficos para criação de jogos eletrônicos. Você pode usar a solução Unity Reflect plugada nos principais softwares BIM (Autodesk Revit, BIM 360, Navisworks, SketchUp, and Rhino), importando os conteúdos e permitindo usar o poder de renderização hiperrealista da plataforma para criação dos seus modelos de VR.

3 opções de óculos de realidade virtual para arquitetura

Há diversos modelos e fabricantes de óculos de realidade virtual. Separamos três modelos com diferentes características.

1. Oculus Rift

Os óculos Rift foram os primeiros a ganhar destaque como solução de VR. Inclusive, a desenvolvedora foi comprada pelo Facebook (hoje Meta Inc.).

Ainda existe o modelo Oculus Rift S à venda. Contudo, a Meta Inc conta com uma nova linha, chamada de Quest.

O sucessor do Rift funciona sem fio e tem funcionamento independente, além de ser plugável no PC e nos celulares.

2. HP Reverb

O HP Reverb tem como objetivo a reprodução de conteúdo multimídia em realidade virtual. Se destaca, nesse sentido, pela experiência de som e imagem. 

Diferentemente do Rift e do Quest, seu funcionamento é mais próximo a um headset, sendo plugado ao computador ou dispositivo móvel, sem rodar os aplicativos nele próprio. É bem fácil de usar com os softwares de VR.

3. HoloLens

Por fim, o HoloLens é uma solução mais completa em relação às funcionalidades. Nele, existe a aplicação da realidade híbrida, permitindo que trabalhos digitais, como maquetes e plantas, sejam realizados no ambiente físico. Será uma solução para mudar a própria maneira como você trabalha, exigindo um investimento mais elevado que as demais soluções apresentadas.

Os modelos apresentados vão oferecer uma excelente experiência para o cliente com a realidade virtual na arquitetura. Além disso, podem ter aplicações durante a fase de projeto, com o próprio arquiteto utilizando as ferramentas de visualização e edição. Trata-se, portanto, de uma tecnologia que vai agregar bastante valor ao negócio.

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