Os rodapés, há alguns anos, eram usados somente para contribuir na proteção e limpeza. Hoje, no entanto, as coisas são diferentes. Eles se transformaram em um elemento decorativo que otimiza a estética do ambiente. Os tipos de rodapés modernos apresentam funções como: proteção, decoração interna, ocultação de pontos elétricos, fiações e desníveis do piso, otimização de limpeza, e até iluminação residencial.
Por esse motivo, na hora de montar um projeto, é importante selecionar qual o modelo mais adequado. Você também pode comprar linha de rodapés para reformas. Não se trata mais de um elemento indiferenciado, mas de um item diversificado que contribui para melhorar o aspecto de sua casa. Continue lendo este artigo e veja como escolher o tipo de rodapé mais adequado para seu projeto!
Tipos de rodapé
Tecnicamente falando, o rodapé é uma barra colocada ao longo da parede, no ponto em que ele se encontra com o piso, de modo a evitar que a mobília e equipamentos causem danos ao estuque e para conferir acabamento aos cantos. Há diferentes tipos de rodapé:
- os lisos, que são os mais utilizados hoje em dia, leves, elegantes e podem ser feitos de qualquer material;
- os frisados, que apresentam sulcos;
- os que têm bordas arredondadas (menos acúmulo de sujeira) ou retas;
- os mais decorados, que se harmonizam bem com espaços clássicos.
Tipo de rodapé conforme a estruturação
Para o encontro do piso com a parede, diferentes soluções podem ser adotadas. Dessas, temos os seguintes tipos de rodapé:
- embutidos
- sobrepostos
- invertidos ou flutuantes.
Rodapé embutido
Os rodapés embutidos ficam rentes às paredes, servindo, de forma natural, como uma sequência aos revestimentos. Como não têm nenhum sobressalto, sua instalação é feita junto ao revestimento.
Apesar de não ser muito usado, ele confere uma elegância especial à estrutura. Pode ser discreto ou chamativo, conforme o revestimento selecionado no momento de aplicar.]
Rodapé sobreposto
Esse tipo de rodapé é o mais clássico, sendo muito utilizado em residências como elemento decorativo.
É o mais comum e combina com qualquer modelo de revestimento, inclusive com o ecológico. Alguns dos materiais usados nesse tipo de rodapé podem receber pintura e ser personalizados para harmonizar com o ambiente.
Rodapé flutuante ou invertido
Como o nome diz, ele fica invertido, ou seja, para dentro da parede. É um tipo de rodapé mais incomum, contudo é um modelo ousado e moderno. Ele se ajusta com decorações descritas como clean, minimalistas, industrial e colorida, entre outras.
Devido ao espaço entre a parede e o chão, é possível até iluminá-lo. Nesse caso, a decoração interna é muito beneficiada.
Tipo de rodapé conforme o material
Há ainda a classificação do tipo de rodapé conforme o material:
Madeira
Desde o Brasil Colônia, a madeira é utilizada, mas acabou por ficar obsoleta. Como sua instalação é mais difícil, ela começou a ser substituída por materiais diferentes.
Gesso
O gesso também não é muito usual. Por ser vulnerável e não suportar água, com o tempo, sua utilização fica limitada ao teto.
Poliestireno
Já o rodapé de poliestireno é um material inovador muito utilizado atualmente. Além de estar disponível em diversos formatos, ele proporciona uma construção sustentável e alguns modelos oferecem a possibilidade de serem pintados. Outras vantagens são a sua fácil instalação (é possível aplicá-lo com super adesivo) e a sua disponibilidade para a passagem de fios.
Outros tipos de rodapé
Além desses, existem rodapés de:
- porcelanato ou cerâmica;
- perfil de alumínio (para rodapés flutuantes);
- MDF (simula madeira e tem durabilidade menor);
- granito/mármore (durabilidade elevada, mas com custo elevado e com instalação trabalhosa);
- PVC (é resistente à umidade e permite fios, mas não tem uma boa estética).
Os principais critérios de escolha
Para escolher o tipo de rodapé mais apropriado, você precisa analisar alguns fatores, como:
Resistência e durabilidade
Em ambientes molhados (banheiros, áreas de serviço, cozinhas) cujas paredes não tenham revestimentos de porcelanato ou cerâmica, o material do rodapé deve ter resistência à água.
Nos lugares em que as pessoas circulam muito, também é importante contar com rodapés que sejam resistentes e duráveis.
Tamanho e altura
Ambientes grandes e com pé direito alto combinam melhor com rodapés altos, ou seja, de 15 cm para cima. Também são recomendados os que têm cores mais destacadas. Caso a decoração seja muito colorida, cheia de objetos e móveis, é preferível um rodapé mais discreto.
Em espaços pequenos ou baixos, os rodapés devem ter entre 7 a 10 cm, imitando as cores das paredes ou do piso.
Combinação com mobília e piso
O rodapé não precisa ser obrigatoriamente igual ao piso ou à mobília. O mais importante é que ele se harmonize com o conjunto, no estilo e na cor. Geralmente, para ornarem com o ambiente, devem ter a mesma largura ou serem maior que a guarnição.
Pisos muito desenhados pedem rodapés mais discretos. Cores neutras e brancas são escolhas coerentes.
Cor do rodapé
Para realçar o rodapé, recomenda-se a utilização de uma cor diferente da parede e do piso, mas que faça parte do ambiente. A cor branca costuma combinar com tudo e, por isso, sempre é uma boa opção. É fácil entender isso, já que o branco reúne em si todas as cores. Os rodapés que têm cores mais claras realçam paredes com tons e cores mais escuras.
Agora, com todas essas dicas, você pode escolher o tipo de rodapé que mais combina com as necessidades dos cômodos da sua casa. A Santa Luzia oferece opções sustentáveis de poliestireno, em diferentes cores, ajustáveis a qualquer piso e revestimento.
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