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Petroleo Gotas

O ciclo do Plástico Isopor®: do fundo do mar às paredes

A bandeja de carne, a maquete escolar, a caixa térmica. Usamos tanto no dia-a-dia o plástico poliestireno expandido, conhecido pela sigla EPS ou popularmente pela marca Isopor, que provavelmente nunca paramos para pensar de onde ele vem e aonde ele vai quando não precisamos mais dele.

A história do EPS, na verdade, não é diferente da que cerca todos os plásticos. O plástico, cujo nome vem do grego de “feito para moldar”, provém do petróleo, a fonte de energia mais importante (e disputada) do nosso tempo. Extraído do solo ou do fundo do mar, ele não pode ser aproveitado da maneira como chega à superfície. É preciso retirar as impurezas do óleo extraído por meio das refinarias, nas quais se obtém por meio da destilação derivados como gás, nafta, querosene, diesel, lubrificantes, ceras e piche. A fração Nafta é a mais importante para indústria petroquímica, que vai quebrar ligações químicas para obter moléculas menos complexas, os chamados monômeros.

O plástico como conhecemos é obtido a partir de muitas combinações por reações químicas entre diferentes monômeros para formar os polímeros. Ao agregar elementos de características variadas, o plástico se tornou unanimidade pelo menor custo e maior flexibilidade de uso quando comparado com outros materiais.

Como dissemos, o Isopor é conhecido quimicamente como poliestireno expandido. Vamos deixar o “expandido” de lado por enquanto. O poliestireno ou PS é o plástico obtido da polimerização do monômero de estireno, que por sua vez é produzido em quantidades industriais a partir do Etilbenzeno, uma combinação entre os hidrocarbonetos Benzeno e etileno.

E como o PS vira Isopor?

Agora é a hora de retomar o “expandido”. Você já reparou como o Isopor é leve? Isso resulta do fato dele ser composto em 98% de ar e apenas 2% de plástico, que é justamente o poliestireno. A fábrica de Isopor geralmente adquire o PS em esferas minúsculas com gás pentano injetado. Este gás, quando submetido à temperatura elevada, libera vapor e expande seu volume, mas perde em densidade. As bolinhas são injetadas em moldes para continuar a se expandir até se agregarem no formato desejado. Como mostra o vídeo abaixo do canal “Manual do Mundo”.

E assim o EPS está pronto para ganhar as ruas e cidades de todo mundo. Mas nem por isso devemos acreditar que sua história acaba por aqui ou quando o descartamos no lixo. Afinal, há um preço a se pagar por um material tão importante e praticamente onipresente em nossa rotina. O Isopor possui tempo de decomposição indeterminado e o fato de se partir em várias bolinhas pode multiplicar o problema. Muitas pessoas sequer o associam como plástico, ao ponto de descartar uma garrafa PET no cesto de reciclável, mas o EPS no lixo comum, resultando em acúmulo do material em lixões, aterros sanitários, lagos, rios e oceanos.

Mesmo quando descartado na coleta seletiva, há risco de ninguém se interessar por ele. Por ser leve e ocupar muito espaço, o Isopor é pouco atraente para catadores e cooperativas, que precisam de estímulos para recolher um material que, em tese, ‘rouba’ espaço de descartes mais rentáveis como as latinhas de alumínio. Como qualquer plástico, a única solução é quebrar a linearidade de sua trajetória, afinal, sua história não precisa ter início, meio e fim. É preciso devolvê-lo à origem para se transformar, quando possível, no mesmo produto ou passar a compor como insumo de produtos diferentes. É o conceito que baseia a chamada logística reversa, espinha dorsal da economia circular. Fundações como a Ellen MacArthur, por meio de sua rede CE100, ocupam-se deste debate para conscientizar o tripé poder público/iniciativa privada/cidadão de que este é melhor caminho para um futuro sustentável. Leis como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) chegaram para contribuir, mas há um longo caminho a percorrer no Brasil. Infelizmente, muito do que se faz no País em termos de novos usos para o EPS depende da fé e da iniciativa de empresas.Desde 2002, a reciclagem de resíduos plásticos como matéria-prima é aposta da Santa Luzia. A empresa desenvolveu tecnologia própria para substituir 98% do seu então principal insumo – madeira – pela recuperação do EPS – e posteriormente do poliuretano (PU) – em novos produtos. Começamos como uma modesta fábrica de espelhos em 1942, mas hoje somos referência em perfis decorativos, revestimentos e acessórios ecológicos, exportando quase 10% da produção para países como Argentina, Uruguai, Chile, Estados Unidos e Japão. Coletamos o material por meio de parcerias com empresas e cooperativas que destinam resíduos de EPS para a nossa fábrica, em Braço do Norte-SC, ou alguma das sete unidades espalhadas pelo país capazes de compactar (retirar o ar) o material para viabilizar seu transporte em grandes quantidades.

Com capacidade para recuperar mais de 1000 toneladas de resíduos por mês, já reciclamos uma quantidade equivalente a 150 mil carretas de lixo ou 550 campos de futebol. Se a matéria-prima principal ainda fosse madeira, seria necessário derrubar 152 mil árvores para atender as demandas de fabricação. Além de agregar benefícios como a instalação rápida e limpa, resistência à água, não mofar e não ser atacado por pragas, todos os rodapés, rodameios, rodatetos e guarnições da marca podem ser aplicados ao sabor da criatividade no presente e recuperados no futuro. O rodapé que você aplica hoje pode ser o rodapé do amanhã. Só depende de nós!

Seja um parceiro da Santa Luzia na reciclagem de EPS e PU

Caso haja interesse em convidar a Santa Luzia para eventos que promovam a sustentabilidade e a Economia Circular de resíduos, contem com a gente! Também formamos parcerias com empresas geradoras de resíduos disponibilizando informações, treinamentos e suporte.  O contato pode ser feito diretamente pela fábrica através do telefone (48) 3651-1300 ou pelo contato: Vanessa Villalta – Engenheira Ambiental e Sanitarista, Gerente Nacional de Matéria-Prima Reciclada – Indústria Santa Luzia
Contato: 12- 98159 0867

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