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É possível aplicar as etapas do Design Thinking na arquitetura?

A arquitetura estuda, entre outras coisas, a forma e o espaço de um ambiente. Características com relação direta com as pessoas que vão utilizá-lo e com os objetos que vão preenchê-lo. Geralmente, são necessárias adaptações para que os espaços fiquem mais eficientes. O Design Thinking, além de ser indispensável para novas construções, pode ser utilizado também em reformas residenciais.

Trata-se de uma abordagem menos rígida na elaboração de um projeto de arquitetura. Focada na personalização, ela direciona a preocupação do profissional às necessidades reais do cliente e de todas as pessoas ligadas a ele.

Quer saber mais sobre esse conceito? Continue a leitura e fique por dentro do assunto!

O que é Design Thinking?

Design Thinking consiste em um método valioso para solucionar problemas. E mesmo que os desafios sejam mal determinados, complexos ou até desconhecidos, por meio dele é possível conquistar insights que mostram novas formas de encarar e pensar nas soluções.

Como ressaltamos na introdução, é preciso considerar a opinião de todas as pessoas envolvidas no processo. Assim, pontos de vista diversificados passam a integrar o briefing (documento com todas as informações do projeto) e contribuem para oferecer mais conhecimentos.

Além de ouvir a opinião das pessoas que serão afetadas, o Design Thinking, na arquitetura, utiliza dados estatísticos para tomar decisões humanizadas, com um olhar mais sensível ao ser humano. Dessa forma, identifica-se uma demanda de automação residencial ou de uma decoração sustentável, por exemplo.

Quais são os benefícios do Design Thinking?

Mulher Grupo de pessoas usando design thinking para ter mais ideias, sentados ao redor de uma mesa em reunião.design thinking para ter mais ideias, enquanto confere materiais impressos e o computador.

A inovação é um dos diferenciais desse método. Ela é uma das razões pelas quais os projetos conquistam resultados melhores do começo ao fim. Nesse sentido, há um planejamento a longo prazo que pode ser trabalhado com a aplicação das ferramentas de diferentes maneiras. Veja algumas vantagens do Design Thinking em todas as suas etapas:

  • favorece a aproximação com o cliente;
  • corrige erros enquanto o processo se desenvolve;
  • promove maior valor agregado ao serviço e/ou produto final;
  • aumenta o potencial competitivo dos prestadores de serviço;
  • gera aprendizagem contínua para todas as pessoas envolvidas;
  • possibilita o uso de protótipos antes do projeto definitivo ser apresentado ao cliente, garantindo resultados mais efetivos, inclusive no desenvolvimento de produtos;
  • promove o trabalho cooperativo, com os projetos horizontais (hierarquia mínima) favorecendo a pluralidade dos pontos de vista. Isso agrega mais ideias para a tomada de decisão.

Quais são os pilares do Design Thinking?

Para ser aplicado, essa abordagem prevê o uso de 3 pilares. Eles são fundamentais para a compreensão de problemas, a capacidade de ultrapassar obstáculos e a experimentação de soluções. Confira, a seguir, quais são eles e suas características.

Empatia

Consiste na capacidade de entender o sentimento de outra pessoa e se colocar no lugar do outro. A empatia passa por compreender as experiências, os contextos sociais e os caminhos vividos, já que esses fatores interferem nas decisões.

A empatia é essencial na aplicação do Design Thinking na arquitetura. Afinal, a partir dela, é possível entender melhor a necessidade dos clientes, seus desejos e suas limitações. Isso também ajuda a ter uma visão multidisciplinar.

Colaboração

Implica trabalhar com outra pessoa para alcançar um resultado. Para essa abordagem, a colaboração é fundamental, porque todos devem compartilhar suas experiências. Assim, é possível encontrar as melhores soluções.

Essa também é a base da inovação. Afinal, toda ideia com essa característica é derivada de um processo de maturação. E isso depende do compartilhamento de perspectivas.

Experimentação

Aqui, a ideia é colocar em prática o aprendizado. Ou seja, você começa a observar e analisar uma hipótese, que está sob determinado contexto ou circunstância. Assim, são coletados feedbacks e as propostas são transformadas em soluções.

Vale a pena destacar que a experimentação permitirá encontrar novas formas de resolver problemas. Assim, os pequenos erros podem ser entendidos e consertados.

Quais são as etapas do Design Thinking?

Pessoa usando o computador, o celular e trabalhando em um projeto, usando o design thinking para ter mais ideias.

O Design Thinking ainda apresenta etapas com definição pragmática e pontos que se relacionam entre si para compartilhar aprendizagem. Vamos descobrir uma a uma!

1. Conexão com o ser humano/empatia

É fundamental olhar o ser humano como um ser único, ou seja, ter empatia e se colocar no papel de buscar compreender suas necessidades com mais clareza. O Design Thinking requer uma análise do cliente com todos os questionamentos possíveis, para que cada ponto seja identificado.

2. Mapeamento de potenciais problemas

Identifique os problemas atuais transformando-os em perguntas. O propósito, nesse momento, não é encontrar uma solução imediata. O foco é levar a uma mudança de mentalidade que possa levar à raiz da dificuldade. Assim, é possível encontrar alguma alternativa para melhoria.

Tenha em mente que a empatia também é necessária nessa etapa. Para isso, é preciso posicionar o seu olhar no ponto de vista do cliente. Afinal, a obra ou o projeto de reforma está sendo feito para ele.

3. Definição de metas

Após coletar as percepções e dados do cliente sobre o produto ou serviço, definem-se as metas. Todos os objetivos e os desafios são registrados em uma primeira conversa para realizar uma triagem do que é mais importante para o perfil do projeto.

Isso significa que não adianta considerar referências de outros trabalhos. É preciso focar no projeto atual, sendo essa uma etapa que pode ser comparada a um tratamento homeopático, destinado exclusivamente para aquele determinado cliente.

4. Colaboração/realização

Nessa etapa, os profissionais se reúnem para coletar mais informações e entender todos os detalhes do projeto. Geralmente, eles precisam aprender novas habilidades em um prazo curto, conforme a inovação característica do Design Thinking.

Assim, estar aberto a novas ideias é vital para encarar os desafios e identificar referências que podem ser integradas no projeto, sempre colocando o cliente como prioridade.

5. Protótipo

O protótipo revela ao cliente se vale a pena seguir o caminho traçado ou buscar um rumo diferente. Esta etapa ajuda na identificação de erros que, em outros métodos, só são notados quando o produto ou o serviço é entregue.

Ele é fundamental para que a obra final seja entregue de acordo com as necessidades do cliente. E toda ideia que puder ser aproveitada para melhorar o projeto deve ser considerada.

6. Implementação do projeto

Após a conclusão das etapas anteriores, é possível implementar o projeto e entregar a obra final. Mas, cabe ressaltar que, mesmo depois da entrega, é necessário monitorar os resultados por meio de conversas que melhoram o relacionamento com todos envolvidos — o que é relevante para manter o controle de qualidade e ter certeza de que a necessidade do cliente foi atingida.

Quais ferramentas e técnicas ajudam nesse processo?

Pessoa segurando uma lapiseira, usando design thinking para trabalhar em um projeto e ter mais ideias.

A aplicação correta do Design Thinking na arquitetura depende de ferramentas e técnicas adequadas. Elas são fundamentais para evitar falhas, que comprometem o resultado alcançado. Conheça, a seguir, as principais.

Tempestade de ideias

Também chamado de brainstorming, essa ferramenta tem o propósito de incentivar a geração de ideias e a busca por soluções diferenciadas. Com isso, a criatividade é estimulada.

O ideal é que o grupo tenha até 10 pessoas e mais um mediador. Todos devem discutir as melhores formas de resolver um problema até se chegar a um consenso. Aqui, não existem ideias erradas. O propósito é pensar sobre todas elas, porque elas podem levar a sugestões melhores.

Ou seja, evite a limitação de pensamento. Além disso, busque a multidisciplinaridade para ter resultados melhores.

Mapas mentais

São uma ferramenta ideal para organizar ideias e estimulá-las. Por ser visual, favorece o processo criativo. Assim, você começa o seu mapa mental a partir de um pensamento e o ramifica em várias outras possibilidades.

Nesse processo, são utilizados vários recursos visuais. Por exemplo, desenhos, figuras, quadros, imagens, cores e mais. Você ainda pode usar softwares que ajudam na criação dos mapas mentais. Dentre elas, estão:

  • XMind;
  • Coggle;
  • Mind Node;
  • Mind Meister;
  • Mind Manager.

Mapa de empatia

Por estar relacionada à experiência do usuário, a empatia é fundamental na aplicação do Design Thinking na arquitetura. O objetivo desse mapa é organizar as ideias e as informações sobre o cliente. Dessa forma, é possível compreender melhor as suas necessidades.

Para montá-lo, é preciso realizar perguntas estratégicas que permitam traçar um perfil claro. Todas as respostas são inseridas em um quadro único para facilitar a visualização e a compreensão dos dados. Assim, você identifica:

  • o que ele vê;
  • o que ele escuta;
  • o que ele faz e fala;
  • quais são suas dores;
  • o que ele pensa e sente;
  • quais são os seus objetivos.

Prototipagem

É uma ferramenta que prevê tirar a ideia do papel e fazê-la ganhar forma. Para isso, é criado um protótipo do produto que será testado e passará por vários ajustes até chegar a uma versão final.

A vantagem é obter informações antes do lançamento oficial e, simultaneamente, ganhar tempo na entrega do produto. No caso da arquitetura, o Design Thinking faz uma prototipagem em 3D, que evidencie como os ambientes ficarão montados. Com isso, todos os ajustes necessários são realizados antes da reforma começar.

Cocriação com os clientes

Consiste no envolvimento dos clientes no processo criativo, a fim de melhorar a experiência do usuário e o resultado. Aproveite para solicitar a participação do cliente em reuniões e atividades em grupo.

Essa é uma maneira de agregar conhecimento e novas perspectivas. Com isso, consegue-se gerar mais valor.

Storyboard

Por fim, o storyboard é uma representação visual. Ele comunica uma ideia através de uma história. Para isso, são usados quadros estáticos com imagens, colagens e fotografias. Além disso, existe um roteiro para ilustrar uma situação.

Toda a história é dividida em seções e conta com cenários, atores e enquadramentos. Assim, há uma visualização clara sobre o uso do produto ou serviço. Ainda é possível fazer a personalização para o cliente.

Ou seja, todas essas ferramentas para aplicar o Design Thinking na arquitetura são válidas e devem colocar o cliente no centro das atividades. Por meio delas, você identifica sua percepção e consegue ajustar as suas ideias para suprir as demandas existentes.

No geral, podemos dizer que as etapas do Design Thinking são flexíveis e variam de acordo com cada projeto. Assim, elas têm a opção de serem revisitadas ou repetidas quando necessário, para fazer aprimoramentos e garantir soluções eficazes e viáveis.

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