Acertamos nesta semana a parceria com o surfista profissional Willian Cardoso, que nos enche de orgulho. Durante todo o tour da WSL em 2018, o catarinense estampará em suas pranchas a nossa marca. Além de acreditarmos no potencial desta grande promessa do esporte, vemos nesta aproximação também a oportunidade de transmitirmos uma mensagem global: “O design sustentável de produtos, por meio da economia circular“.
Todos nós sabemos que a principal ferramenta do surfista é prancha de surfe. Você já pensou onde vão parar todas as pranchas quando não possuem mais uso? Resíduos plásticos como os que compõem as pranchas de Willian e de todos os surfistas do mundo são responsáveis por parte do lixo em aterros sanitários, lixões e até mesmo nos oceanos.
Mas você sabia que com os materiais das pranchas de surfe somos capazes de fabricar perfis decorativos de alto padrão, através da reciclagem? A tecnologia para compactar e dar forma a esses produtos vêm já de 2002, quando substituímos 98% da matéria-prima inicial da madeira, pela reciclagem de resíduos de poliestireno expandido (EPS ou Isopor) e poliuretano (PU).
Willian embarcou recentemente para Austrália para se preparar para a primeira etapa em Gold Coast no mês de março e comentou sobre seu equipamento: “Uma prancha de surfe profissional dura comigo, em média, de um a dois meses. Se ela resiste este período, pode ser revendida, mas o que acontece muitas vezes é acabar quebrando e ir parar num lixo comum”. A Santa Luzia reciclou até em 2017 mais de 45 milhões kg de Isopor, quantidade suficiente para carregar 150 mil carretas. Isso significa o não corte de 150 mil árvores, o que equivalem a 278 campos de futebol, caso a nossa matéria prima fosse ainda a madeira.
“A missão da Santa Luzia é consumir em seu processo de produção apenas materiais recicláveis e reciclados”, explica Marcos Effting Zanette, gerente geral da Santa Luzia. “Ao aumentar o ciclo de vida dos materiais, preservamos os recursos naturais. Nós pretendemos despertar a consciência das pessoas quanto às boas práticas de consumo. Uma prancha de surf produzida de poliestireno ou poliuretano, por exemplo, pode também ter um ciclo de vida mais longo se for utilizada e descartada de forma adequada”.
O ano começou intenso para o surfe catarinense e a Santa Luzia continua firme trabalhando sempre por um mundo melhor. Willian sabe do valor de uma grande parceria, quando diz que o atleta sem patrocínio não consegue chegar tão longe. ” Estamos falando de valores em dólares, então ter uma empresa que te dá o suporte necessário para fazer o que gosta é o que me traz segurança e tranquilidade para competir”, afirma o campeão de Santa Catarina. Willian e a nossa empresa agora carregam o compromisso de fazer a diferença e juntos em 2018 vão unir forças para conscientizar o mundo todo sobre a importância da reciclagem.
Sobre o circuito mundial, a briga pelo título máximo do surf está aberta este ano e deve acompanhar o mesmo ritmo embolado do ano passado. Willian completa: “Além dos favoritos de sempre, eu poderia incluir o Filipe Toledo nesta lista, pois vem trabalhando e se preparando muito bem. Vamos lá tentar atrapalhar um pouquinho esse cenário e por que não sonhar? Minha meta é conseguir a reclassificação de qualquer forma, pois cada etapa tem a sua estratégia e abordagem, então vamos trabalhar muito para isso”.
